sexta-feira, 31 de julho de 2009

NOTÍCIA VELHA



Sinceramente, que preguiça dá às vezes ter que ler as matérias reproduzidas pelos jornais impressos. Sim, é verdade, são meras reproduções dos telejornais da noite anterior. Principalmente quando quem repercute o assunto é o "todo-poderoso" Jornal Nacional da Rede Globo. Parece que não há mais nada de criativo nas redações do impresso, um sentimento de letargia total. As manchetes são quase sempre as mesmas, parece até que são combinadas de veículo para veículo, de editor para editor. Uma camaradagem só. Esta semana o Jornal Nacional trouxe uma matéria sobre os perigos do bronzeamento articial. Nada de novo não é mesmo? No entanto, no dia seguinte a maioria dos jornais não hesitou em abordar o que já havia sido "notícia" na noite anterior. A primeira vez que ouvi falar que esse tipo de bronzeamento poderia causar câncer estava uma verdadeira febre, a começar pela apresentadora Adriane Galisteu, que fazia a maior propaganda aparecendo sempre tostada. Houve uma série de reportagens alertando as pessoas sobre os perigos quanto a esse procedimento. Parece até que as pautas criativas e inteligentes morreram, fazendo-nos repensar numa velha máxima há muito conhecida no jornalismo:"Notícia velha ou o jornal de ontem em nada serve a não ser para embrulhar peixe". Depois quando pesquisas apontam que o número de jovens que têm o hábito ler jornal é ínfimo, inclusive no meio acadêmico, não tem muito o que discutir. Até mesmo porque entre o telejornal e a reprodução pelo impresso no dia seguinte, o jovem prefere o primeiro.